Estamos nesta Europa em pleno desatino, pior deve ser difícil. E para além dos países europeus mais relevantes como a Alemanha e a Holanda, terem uns “chefes” que estão muito mais preocupados com a sua manutenção na política, logo, com os seus eleitorados, nada fazendo pela Europa, temos uns “menos “ capazes por todo o lado que dão a mão ao Daesh, sem estes lhes pedir. Agora, cada atentado que acontece, ou que não chegue a acontecer na Europa, mesmo que possa ser ideia de um “tontinho” qualquer que nada tem que fazer e vê muitos filmes de terror ou “coisas no género”, e faz uma carnificina, em nome de quem nem o próprio sabe quem, cola-se, antes de mais, o “atentado como sendo Obra do Daesh”.
E os imberbes do Daesh ficam felizes e contentes, e só estando a saber que os atentado aconteceram quando noticiados até à exaustão por todo os lados, desde canais televisivos a redes sociais, e lhe colam a autoria, claro que deslumbrados aceitam, sem entenderem, sequer, o que estão a aceitar! Estamos a fazer um grande favor ao Daesh quando eles perdem terreno e força lá para os lados da Síria, e ainda não estão bem organizados aqui abaixo na Líbia, em lhes dar de mão beijada atentados perpetrados na Europa, que nem por eles foram organizados. A necessidade de “atirar “ culpas para os outros em tudo é assustadora, nesta Europa, sem rumo. Ninguém cá dentro é culpado, é responsabilizado, é responsável pelo quer que possa ser, nada, de nada, são sempre os outros. Se possível for, dentro da própria Europa atira-se a culpa de uns para os outros.
Os mais fortes dizem que os mais fracos, ou seja Norte versus Sul, são os desperdiçadores, só gastam, nada fazem, o desatino também funciona ao Sul, que fica com muita auto-piedade e culpa o Norte de tudo de mau que lhe acontece, mesmo que por gastar demasiado do que nem tem, em nada de jeito. E, a Europa nesta confusão país a país, não se entende, nem sequer tenta fazê-lo, nas mais elementares circunstâncias de imprescindível e necessária “União” só sabe atirar culpas – sacudindo a água do seu capote – , e cada chefe do momento, dado que leaders já não existem, é mais incapaz que o anterior. E assim o Daesh não precisa de fazer qualquer atentado na Europa, bastamos nós Europeus ao termos mais um crime feito por quem quer que seja, mesmo por um nacional do próprio País, um francês em França, um alemão na Alemanha, é logo o Daesh. Ou ganhamos gente mais capaz para nos Unir, nos ajudar e todos nos unimos e nos ajudamos ou vamos fazer implodir a nossa Europa que já está de rastos, e, dizer que foi Obra do Daesh.
© Augusto Küttner de Magalhães, 21/07/2016