Dijsselbloem está equivocado

 

O onerando presidente do Eurogrupo, de seu nome Sr. Dijsselbloem, além de nunca dever dizer tantas barbaridades como usualmente faz — estando em funções — ao querer “elevar-se “ e “elevar “ o nível dos países da Europa do Norte e “baixar” os dos Sul, algo que nuca deveria ser feito, muito menos neste momento de desconstrução Europeia. Enganou-se coitado. A Europa do Sul apesar do seu atraso Cultural — hoje mais dissimulado mas ainda vigente — fruto de várias causas, entre as quais o protestantismo muito tardiamente ter descido do Norte ao Sul, tendo originado uma certa “captura” ao pensamento único e obediência “cega” à Igreja Católica de Roma e às Nações, logo ao fechamento a um tempo mais aberto, hoje não está presa aos “copos e às mulheres”. E não aqui que derrete dinheiro. O Norte também bebe muito — vejam-se as sextas-feiras e sábados à noite na Alemanha e na Áustria, excluindo aqui e agora a terra do patriota Sr. Dijsselbloem — e parece que os homens genericamente ainda gostam de mulheres, pelo que estremos na mesma.

De facto o Sul ainda gasta muito dinheiro em “ostentação” em mostrar muito “ter” mesmo que seja todo a crédito, ainda gasta muto dinheiro em infra-estruturas improdutivas e as empresas não produzem, genericamente, bens transacionáveis para a vender nos mercados globais. Aqui o Sul ainda falha, e a banca ainda vai muito mal, com dívida, imparidades e mais tragédias, veja-se o que por cá tem ocorrido, e o que de muito pior em Itália pode vir a acontecer. Quanto ao resto o Sr. Dijsselbloem, tropeçou por certo nos pés, e deve ter batido com a cabeça em algo duro que lhe baralhou as ideias, e viu outro Sul que não o Europeu. Hoje no Sul Europeu, felizmente, as mulheres estão e são muito mais independentes, que há cinquenta anos atrás, muito mais cultas, e até em algumas áreas querem rapidamente ultrapassar os homens. Na sexualidade, e também muito afirmativamente, os “desejos” são recíprocos, logo, está errado o Sr. Dijsselbloem, quando generaliza que se gasta — derrete — o dinheiro deles (!), que lhes é pago a bons juros!

O Sr. Dijsselbloem, cujo partido se derreteu nas últimas eleições na sua — dele — terra, e que se quer manter agarrado ao lugar no Eurogrupo, não se apercebe, ou não percebe que muitos que cá, e bem, gastam dinheiro em “copos”, são turistas que também vêm do Norte da Europa. Com imensas dúvidas, face à fragilidade do processo Europeu, face a Marine Le Pen poder vir a ser a Presidenta da França e mais umas complicações, espera-se que haja alguém com coragem e dignidade de imediatamente retirar de todos os cargos europeus a este Sr. Dijsselbloem. O seu intento é destruir ainda mais o projecto Europeu. Ao menos o Sr. Schäuble diz umas barbaridades, mas algumas com um certo fundamento, e nunca tão primariamente graves, e vive à conta da Alemanha e não da Desunião Europa. Haja bom sendo e não se destruía por séculos esta Europa em plano inclinado!

 

© Augusto Küttner de Magalhães, 22/03/2017

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