Nem, aqui, referindo os comentários menos adequados que pessoas em altos cargos deste nosso País fazem, quanto à Grécia, seria de, como simples desconhecido, pensar livremente e concluir qualquer coisinha, que em nada influi no que quer que seja, mas dá para ser livre, de pensamento. O actual Governo Grego, convenhamos que é um pouco confuso. Uma extrema-esquerda que ganhou relativamente, as eleições, e teve que ir buscar a extrema-direita para ter maioria absoluta, parece complicado de mais, mas é o que é. E assim temos um dos extremos que clama por Estado Social, por público e nunca privado, por desengravatados a cumprimentar com uma mão no bolso, sentados no chão quando devem estar a pé, com uns direitinhos, militaristas e pior, neo-nazis.
“Isto” é hoje o que tem por base o Governo Grego, por muito que se queira fazer de conta que não é. E temos ouvidos muitos esquerdas – tantos da esquerda caviar – em defesa do Syriza, mas não vemos os mesmos fazer quaisquer objecções aos Neo-nazis que fazem com que o Syriza seja Governo. E claro que se isso continuar, mesmo sem dinheiro, mesmo na penúria, os direitas-direitas já mostraram que estão conta os esquerdas-esquerdas quando à parte do Orçamento Militar, dado que muitos são ou foram militares. Sendo que convirá nunca querer esquecer, que a Grécia até 1974 tinha uma ditadura de Militares. E os militares do Governo – hoje – Grego querem manter o seu Poderio Armado. Poderio Armado, que é algo contra o “estar “ das esquerdas/ esquerdas, mais “make love not war”. Mas alinhavaram e fizeram esta amálgama governamental.
Não estando a querer-se, desaguar em críticas pela críticas, unicamente pensando-se sem ser formatado, como “pode isto funcionar” no dia em que tiverem uns trocos para gastar. Vai para comprar balas ou vai para ajudar quem tem fome. Vai para comprar novo armamento ou para as Pensões e Salários. Este é um de muitos problemas que a Grécia tem amanhã, no seu Governo. Mas, as tais pessoas em altos cargos deste nosso País não devem fazer a contagem , de modo algum, são dezoito, dado que um saiu, e não faz mal. Nunca, são dezanove. Ponto. E também não pode ser, nós os somos bons alunos, eles os maus. Não. Nunca. Até por não ser nada claro, que a nossa Economia esteja a “bombar” como diz o segundo, primeiro -ministro do nosso Governo, o tal Irrevogável. E muito menos como cá esteja tudo bem. Unanimidades, voluntarismos e ânimo parece por cá haver em muito futebóis, em comprar automóveis novos topo de gama, e pouco mais. Mas a Grécia mesmo que se saia bem do Referendo, e cada um pense o que é bem por si, tem que se amanhar no dia seguinte, com a trapalhada governável com extremos, a extremarem-se.
© Augusto Küttner de Magalhães, 4/07/2015