O Futuro da Representação Política Democrática

O Futuro da Representação Política Democrática

Lançamento do Livro: 1 Julho 2015, 18h00-20h00,  Auditório JJ Laginha, ISCTE-IUL

Apresentação com Maria Flor Pedroso, Paulo Trigo Pereira e Viriato Soromenho Marques

 

Esta é uma época paradoxal. Por um lado, desde a terceira vaga de democratização à escala de mundial, que começou com o 25 de Abril de 1974, temos hoje provavelmente o maior número de sempre democracias no mundo.

Porém, por outro lado, «avolumam-se vários sinais de crise nos regimes democráticos representativos (…), nomeadamente, ao nível do núcleo duro destes regimes no Ocidente.» Há a clara e firme perceção (…) «de que estamos numa fase de transição para algo diferente. Todavia, há uma grande indefinição sobre o perfil dos novos regimes que resultarão desta transição (…).»

«Os diferentes capítulos do livro (sobre democracia, parlamentos, partidos, sindicatos, movimentos sociais, europeização e globalização) apresentam sempre evoluções prováveis, mais ou menos positivas (e mais ou menos desejáveis do ponto de vista normativo), consoante os cenários traçados, embora pudéssemos descrever cada um dos estudos segundo uma tónica dominante mais otimista ou mais cética, quer quanto às tendências atuais, quer quanto às perspetivas futuras (…).»

«Há, porém, pelo menos um forte traço de união entre os vários capítulos: (…) em estudo algum, perpassa a ideia de que não há alternativas mais democráticas face ao statu quo, rejeitando-se assim sempre a ideia de ‘não há alternativa’ em prol da ideia cara aos ativistas e teóricos alter-mundialistas de que ‘Outro mundo é possível’.»

Excertos da Introdução, por André FREIRE

 

 

AUTORES

Sob a coordenação de André Freire (ISCTE-IUL e CIES-IUL), um conjunto de prestigiados académicos, especialistas em cada domínio, escreve sobre «O futuro da representação política democrática»: as perspetivas futuras para a democracia (André Freire), a representação parlamentar (Cristina Leston-Bandeira, Universidade de Hull – Reino Unido, e Tiago Tibúrcio, CIES-IUL), os partidos (Marco Lisi, FCSH-UNL e IPRI-UNL), os sindicatos (Elísio Estanque, Hermes Costa e Manuel Carvalho da Silva – FE-UC e CES-UC) e os movimentos sociais (Britta Baumgarten, CIES-IUL). Adicionalmente, José Pedro Teixeira Fernandes do ISCET e IPRI-UNL (Europeização) e Emmanouil Tsatsanis do CIES-IUL (Globalização) escrevem sobre o futuro da representação política democrática ao nível da UE e do mundo, duas arenas fundamentais onde se joga o futuro da democracia.

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